Ícone do site Brasilia Fervendo Notícias

Violência patrimonial: reconhecendo os sinais e enfrentando o problema

Cláudia Angélica Martinez

Cláudia Angélica Martinez

Para a empresária Cláudia Angélica Martinez, a violência patrimonial é uma forma silenciosa e muitas vezes subestimada de abuso, afetando inúmeras mulheres em todo o mundo. Embora não deixe marcas físicas visíveis, suas consequências podem ser devastadoras, minando a independência financeira e a dignidade das vítimas. No entanto, há pessoas e organizações que estão trabalhando incansavelmente para conscientizar sobre esse problema e fornecer apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade. Cláudia Angélica Martinez, idealizadora da plataforma de investimentos She Invest, é uma dessas líderes.

Ciente da importância de combater a violência patrimonial, Cláudia Martinez usou sua vasta experiência de 25 anos em cargos executivos e estratégias de instituições financeiras para divulgar essa mensagem entre as mulheres, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade. Ela percebeu que a educação financeira é um pilar fundamental na luta contra a violência de gênero e no fortalecimento das mulheres em suas vidas.

Assim, a empresária Cláudia Martinez lançou a She Educa, uma plataforma que reúne uma curadoria de conteúdos gratuitos sobre comportamento, letramento financeiro, gestão financeira básica e informações sobre como acesso ao mercado de capitais. O objetivo é capacitar as mulheres para construir sua independência financeira, mesmo quando optam por priorizar a família em detrimento da carreira profissional.

O projeto nasceu de uma observação perspicaz. A empresária Cláudia Angélica Martinez percebeu que muitos dos clientes em potencial que procuravam em busca de produtos financeiros muitas vezes não entendiam completamente as ofertas disponíveis no mercado, e muitas vezes não conseguiam avaliar qual era a melhor opção para atender às suas necessidades. No entanto, a falta de educação financeira era apenas a camada mais superficial de um problema muito mais grave. Muitas dessas mulheres foram vulneráveis ​​e enfrentaram situações de abuso e violência patrimonial.

A violência patrimonial pode se manifestar de várias maneiras, incluindo controle financeiro excessivo por parte de um parceiro, apropriação de indébito de bens, destruição de propriedade, fraude financeira e muito mais. Muitas vítimas desse tipo de violência sofrem em silêncio, às vezes sem perceber que estão sendo vítimas. É por isso que a educação financeira desempenha um papel crítico na capacitação das mulheres para reconhecer os sinais de violência patrimonial e tomar medidas para combatê-la.

A She Educa não apenas fornece recursos valiosos sobre a educação financeira, mas também promove a conscientização sobre a importância da independência financeira das mulheres. Assim, a empresária Cláudia Martinez e sua equipe estão comprometidos em criar uma comunidade que apoie e capacite as mulheres a assumir o controle de suas finanças e de suas vidas.

Reconhecer a violência patrimonial e enfrentá-la é um desafio complexo, mas iniciativas como a She Educa representam um passo significativo na direção certa. À medida que mais mulheres adquirem conhecimento sobre suas finanças e ganham confiança em suas habilidades, elas se tornam mais resistentes a situações de abuso e violência.

“A educação financeira é fundamental não só no enfrentamento da violência contra a mulher mas também para diminuir a cultura do endividamento no país. As mulheres precisam não só de acesso ao empréstimo, mas saber tomar esse crédito e usá-lo. Uma pessoa que consegue controlar suas contas, fazer sua poupança, é mais dona de si”, descreve a empresária Cláudia Angélica Martinez.

No entanto, o combate à violência patrimonial é uma responsabilidade coletiva. É fundamental que a sociedade como um todo se envolva na conscientização, no apoio às vítimas e na promoção da igualdade de gênero. Ao trabalhar juntas, podemos construir um futuro em que as mulheres não tenham apenas o conhecimento financeiro necessário para proteger sua independência, mas também vivam em um mundo onde a violência patrimonial seja uma triste lembrança do passado.

Na última análise, a mensagem da economista Cláudia Angélica Martinez e da She Educa é clara: a educação financeira é uma ferramenta poderosa na luta contra a violência patrimonial. É um passo crucial em direção à igualdade de gênero e à autonomia financeira. À medida que mais mulheres se capacitam financeiramente, elas se tornam protagonistas de suas vidas, com a capacidade de moldar seus próprios destinos e viver livres da sombra da violência patrimonial.

Sair da versão mobile