O empresário Marco Carbonari é especialista em vinhos há mais de 10 anos, dessa forma, possui muito conhecimento sobre o assunto. Além disso, é proprietário de uma renomada vinícola no interior do estado de São Paulo, a Villa Santa Maria, um lugar que reúne tradição e qualidade em cada detalhe. Dessa forma, o especialista em vinhos fala sobre um assunto que é quase um tabu: etiqueta na hora da degustação de vinhos.
Em se tratando da Villa Santa Maria, sua gênese se deu como uma forma de reunir a família, contudo, com sua técnica e qualidade, a vinícola, aos poucos, tornou-se um negócio de sucesso. Hoje, apresenta um tour com vista panorâmica, degustações incríveis, excelente comida no restaurante local, bem como a venda de seus vinhos irresistíveis.
O vinho é uma bebida que dispensa elogios, seu sabor irresistível fala por si só, contudo, vale ressaltar sua magnificência. O vinho possui inúmeras propriedades e especificidades, é uma bebida delicada em que o mínimo fator irá refletir no resultado final, narra Marco Carbonari. Por isso, desde o cultivo, até a confecção e posterior armazenamento, cada estágio precisa ser realizado da forma mais meticulosa possível.
Por ser uma bebida muito delicada, o processo de manipulação deve ser feito de uma forma um tanto quanto artesanal e sutil. Há algumas regras que circulam a degustação, mas trata-se de uma regra condizente e de pura falta de modéstia ou sinônimo de luxo? Elas precisam ser seguidas? Leia e tire suas próprias conclusões!
O modo de se segurar a taça, em geral, é bastante debatido, pois há certos assuntos, em especial de experiências e visões pessoais, em que nunca encontra-se uma unanimidade, contudo, há uma espécie de senso comum quanto a isso. O “ideal” é que se segure a taça pelo haste por algumas razões, exemplifica Marco Antonio Carbonari:
- Evita que a bebida esquente;
- Elegância;
- Observação do vinho;
- Não deixa marcas no bojo da taça;
Além disso, há uma espécie de ordem no servir: iniciada pelas mulheres, a partir da mais experiente, após isso, servir a bebida aos homens da mesa. Outra coisa em relação ao ato de servir o vinho é que após a garrafa já aberta, se desejas encher sua taça novamente, é preferível que ofereça vinho aos outros convidados e em hipótese alguma passe a garrafa de mão e mão ou para alguém, é melhor, mais elegante e “anfitriesco”, levantar e servir o convidado.
Por fim, o especialista em vinhos Marco Carbonari fala que em relação à quantidade de vinho servida, dizem que o ideal é servir ⅓ da taça. É importante não encher a taça para que haja espaço suficiente para girar a taça e, consequentemente, sentir o aroma da bebida e apreciar cada detalhe do vinho.