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Resenha do livro do poderoso chefão

O livro que inspirou um dos filmes preferidos de Rafael Libman, conta sobre a máfia italiana nos Estados Unidos, especificamente em Nova York, onde estão as principais famílias italianas. O enredo foca no patriarca Vitor Corleone e vai a fundo na história desde o momento em que chegaram aos EUA até os dias atuais.

Em 1969 Mario Puzo publicava o seu livro “Poderoso Chefão”. A história se passa na década de 40, após a Segunda Guerra Mundial, quando Vito Corleone, fugindo de uma ameaça de morte, vai para terras americanas. Ao decorrer dos anos, ele construiu o seu império por meio da importação de azeite e de negócios ilegais (principalmente no ramo dos jogos), até se tornar um Don – o chefe da família.

Apesar do começo mais lento, que tem por objetivo principal mostrar a extensão dos poderes de Don Corleone, o livro é bem detalhado e não narra só a família principal, mas também todas as outras histórias adjacentes. Rafael Libman diz que isto é muito interessante no livro, uma vez que no filme o tema central é somente a família Corleone.

A principal diferença entre o livro e o filme é que na literatura não existe um personagem verdadeiramente central. O livro se propõe a ser sobre a família em si e tudo que abrange seu relacionamento com a Máfia, mostrando as relações de negócios com juízes, senadores, governadores e outros figurões, mas, ao mesmo tempo, a valorização da amizade e do respeito.

Em 1972 veio aos cinemas o filme que teve adaptação do livro. Rafael Libman comenta que a questão é que a adaptação superou em muito a popularidade do livro. E isso não é uma tarefa simples, visto que as adaptações literárias de Hollywood não costumam agradar uma grande parcela do público. No cinema é um clássico absoluto que está entre os maiores filmes da história, enquanto que na literatura é apenas um livro muito bom e interessante.

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