Django Livre é um filme de faroeste caboclo dirigido e roteirizado por Quentin Tarantino, afirma Rafael Libman, amante da sétima arte. Estrelando Jamie Foxx, Kerry Washington, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio e Samuel L. Jackson, o filme lançado em 2012 é uma obra prima do diretor.
A narrativa perpassa no contexto de escravidão dos EUA, no momento anterior à Guerra de Secessão que dividiu o país entre apoiadores da manuntenção da escravização dos negros no país e liberais; sendo o sul majoritariamente apoiador da manuntenção do regime escravocrata e o norte a favor da libertação dos negros escravizados. O filme também relata o surgimento da KKK e outros fatores históricos importantes.
O personagem principal interpretado por Jamie Foxx, Django, é um escravo liberto que almeja salvar sua esposa Broomhilda, personagem interpretada por Kerry Williams. Broomhilda está presa na fazenda de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio). Django possui a tutela do Dr. King Schultz (Christoph Waltz), em troca de achar dois irmãos assassinos para o Dr. ele terá salvo sua esposa. A narrativa é surpreendente e os diálogos têm o mesmo teor, avulta Rafael Libman.
Ao longo da história, empecilhos e conflitos ocorrem, tornando a narrativa ainda mais emocionante. O Dr. Schultz compra Django com a promessa de alforria após a captura dos irmãos Brittle, pois Django é o único que pode levá-lo aos irmãos. Contudo, o que se sucede não é apenas um acordo entre os homens e sim o nascimento de uma grande amizade baseada em confiança e gratidão de ambos os lados. O desenlace da narrativa é grandioso, com direito à donzela e o herói montados em um cavalo, ressalta Rafael Libman. As bifurcações e o final do enredo são surpreendentes. Há o sucateamento, de uma forma simbólica e bem expressiva, da Casa Grande. Exibindo, dessa maneira, uma forma de vingança e libertação das amarras, as quais os negros foram submetidos e subjugados por tantas décadas.
