Essenciais para a vida moderna, os caminhões são conhecidos por fazer o transporte de grandes cargas. Fernando Siqueira Carvalho, grande apreciador do setor automobilístico, diz que o veículo é uma peça fundamental para a história da humanidade, uma vez que permitiu que o homem fosse mais longe em suas construções, no consumo e na exportação.
O começo dessa história é a partir do motor de combustão interna, uma das maiores conquistas da Revolução Industrial. Antes de tudo, os cavalos que faziam o trabalho de carga, mas com o motor, o veículo foi capaz de tracionar diversas vezes o peso duplicado do que o animal poderia. Com o desenvolvimento da tecnologia a todo o vapor, surgiu o primeiro veículo auto impulsionado.
Fernando Siqueira Carvalho conta que foi em 1895, então, que os alemães Carl Benz e Gottlieb Daimler construíram, paralelamente, os primeiros caminhões motorizados do mundo. O pioneirismo dos dois também gerou a conquista do primeiro ônibus e do primeiro caminhão com motor a gasolina, que rodava cerca de 12 km/h, carregando até 6t. Além disso, o caminhão dava até marcha à ré, funcionalidade super moderna para a época.
Após as Guerras Mundiais, outros modelos foram desenvolvidos com novas tecnologias e a evolução foi rápida. Em poucos anos, o veículo já contava com pneus pneumáticos – que tendem a ter maior duração e possuem uma câmara de ar revestida por uma borracha espessa -, acionadores de partida elétricos, travas elétricas, motores de 6 cilindros e iluminação interna. Neste mesmo período, grandes empresas como Ford e Renault deram início ao mercado de caminhões pesados. No Brasil, o primeiro caminhão foi fabricado pela montadora da Mercedes Benz, em meados de 1956, na cidade de São Bernardo do Campo. O veículo era conhecido como “torpedo”, devido a sua forma característica de um cofre do motor. Fernando Siqueira Carvalho conta que a revolução não demorou muito e a Mercedes Benz disponibilizou para o país uma linha completa de caminhões. Hoje, esse meio de transporte possibilita serviços diversos, além do transporte de altas cargas, podendo atingir de norte a sul do Brasil.
