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Incêndio em clínica de recuperação mata 5 pessoas no DF.

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Incêndio em clínica de recuperação mata 5 pessoas no DF.

No dia 31 de agosto, um incêndio devastador atingiu uma unidade do Instituto Terapêutico Liberte-se, localizada no Núcleo Rural Colombo Cerqueira, Chácara 420, no Paranoá. A tragédia resultou em cinco mortes e deixou onze pessoas feridas, abrindo uma série de investigações sobre a atuação das clínicas da instituição no Distrito Federal.

A Polícia Civil informa que o alojamento onde ocorreu o incêndio estava trancado com cadeado. Além disso, havia três extintores vazios e outros dois estavam localizados do lado de fora da unidade. No momento do incidente, cerca de 20 internos estavam dentro da sede, enquanto outros 26 ocupavam dormitórios externos.

O Instituto Liberte-se opera com três unidades: Paranoá (Chácara 420), que foi a vítima do incêndio e não possuía licença nem laudos do Corpo de Bombeiros; Paranoá (Chácara 470), que foi interditada após fiscalização, operava com uma licença da Vigilância Sanitária vencida e mantinha 63 internos. Lago Oeste (Sobradinho II) funcionou sem alvará e já tinha ordem de interdição desde 2024.

A clínica em questão era dirigida por Douglas Costa de Oliveira Ramos, proprietário da instituição. As investigações sobre a atuação das unidades do Instituto Liberte-se no Distrito Federal continuam em andamento. O incêndio na unidade do Paranoá abriu um debate mais amplo sobre o funcionamento e regulamentação dessas clínicas de recuperação.

A tragédia também levanta questões sobre a segurança das unidades, especialmente considerando que elas possuem licenças em andamento ou vencidas. A falta de laudos do Corpo de Bombeiros na unidade atingida reforça as preocupações com a manutenção e vigilância desses locais.

A investigação sobre o incêndio está sendo conduzida pela Polícia Civil, que também verificará se houve violações à legislação específica para essas unidades. A tragédia no Paranoá deve servir como um alerta importante para as autoridades competentes e a sociedade em geral, sobre o trabalho necessário na regulamentação desses estabelecimentos.

A comunidade local está mobilizada após a catástrofe, com muitos expressando preocupações sobre a segurança das unidades de recuperação no Distrito Federal. A tragédia também reforça a necessidade da implementação e rigorosa fiscalização dos padrões mínimos para esses estabelecimentos.

A investigação continua aberta, buscando esclarecer as causas do incêndio e identificar eventuais responsabilidades por negligência ou infração das normas. A tragédia no Paranoá deve servir como um lembrete importante sobre a importância da fiscalização rigorosa desses estabelecimentos.

A comunidade local está trabalhando em conjunto com as autoridades para garantir que essas unidades sejam operadas de forma segura e responsável. A tragédia no Paranoá deve servir como um alerta importante, não apenas sobre a necessidade da fiscalização rigorosa desses estabelecimentos, mas também sobre o papel fundamental das comunidades locais na promoção do bem-estar dos seus membros.

A investigação e as medidas tomadas após essa tragédia devem contribuir para uma maior conscientização em relação à importância da regulamentação adequada dessas unidades.

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