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Mulheres dormem à porta do Hospital Regional do Gama em busca de atendimento ginecológico no DF.
No início da madrugada desta terça-feira, cerca de 20 mulheres estavam aguardando por uma consulta com um especialista em ginecologia na unidade de saúde localizada no Distrito Federal. Elas chegaram à porta do Hospital Regional do Gama entre segunda e terça-feira, após ficar sem sucesso ao tentarem marcar consultas nos dias anteriores.
De acordo com as pacientes ouvidas pela TV Globo, elas chegam a unidade de saúde por volta das 21h da noite anterior, mas às vezes retornam para casa sem conseguir uma marcação. Além disso, muitos relataram que buscam atendimento há dias e continuamente voltavam para casa sem sucesso.
O Hospital Regional do Gama é um dos principais centros de saúde na região metropolitana da capital federal. No entanto, a unidade enfrenta problemas de falta de vagas em diversas especialidades médicas, incluindo ginecologia. Cartazes expostos à fachada do hospital informavam que havia apenas 32 vagas disponíveis para atendimento na área.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal divulgou uma nota sobre a situação e destacou os números impressionantes da unidade: o Hospital Regional do Gama faz, em média, cerca de 172 consultas ambulatoriais por dia. Além disso, ele oferece entre 500 e 700 atendimentos no pronto-socorro diariamente.
A nota também menciona que a unidade ofereceu aproximadamente 500 consultas ginecológicas nas últimas semanas. Embora esses números pareçam altos, muitas mulheres relataram ter passado por essa experiência de aguardar atendimento em frente ao hospital sem sucesso nos últimos dias.
A falta de vagas e a demora no atendimento são problemas recorrentes na saúde pública do Distrito Federal. Muitos pacientes se sentem frustrados com o sistema, que muitas vezes não consegue oferecer os cuidados necessários dentro dos prazos esperados.
O problema da falta de vagas em especialidades médicas é um desafio constante para a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Além disso, as longas filas e o aguardo por atendimento são comuns nos principais hospitais da região metropolitana.
A situação dos pacientes que buscam atenção médica em unidades públicas é preocupante e requer soluções urgentes para melhorar a qualidade do serviço oferecido.