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Tenho alergia a esmalte, o que fazer?

De acordo com a especialista  em cuidados com a pele Deise Zuqui, a alergia ao esmalte é caracterizada como uma dermatite de contato, ou seja, é uma reação inflamatória na pele que pode ocorrer nas cutículas ou nas unhas devido aos produtos químicos presentes no esmalte, como tolueno (solvente da fórmula tradicional de esmaltes), formaldeído ou  resina, que tem como função dar aderência e durabilidade ao produto.

Embora as alergias causadas pelos pigmentos dos esmaltes sejam raras, elas também existem. Então mesmo com bases, coberturas e esmaltes incolores, podem provocar a reação mesmo assim. Mas não se desespere! Hoje em dia tem diversas marcas de esmalte que adotaram fórmulas hipoalergênicas, ideias para quem sofre com esse problema. Apesar de ser um problema bem chato a princípio, é possível mudar o estilo das unhas sem sofrer desconfortos. 

Para não atrasar o diagnóstico e, conheça os principais sinais de uma alergia a esmaltes:

  • Unhas fracas e quebradiças;
  • Irritação nas pálpebras e em locais de pele fina, como lábios, face e orelhas;
  • Vermelhidão ao redor das unhas, na palma da mão e no pescoço;
  • Descamação da unha ou da pele.

Deise Zuqui diz que quando o esmalte desperta uma reação exagerada no sistema imunológico, os sintomas da alergia não se restringem às unhas e mãos. Na verdade elas se espalham por partes do corpo que são tocadas pelas unhas, mesmo com o esmalte seco. 

O tratamento geralmente é feito com o uso de medicamentos antialérgicos via oral ou pomadas de cremes com corticóide para combater as lesões e a inflamação. Com a alergia controlada é possível passar produtos para hidratar o local e ajudar a recuperar a integridade natural. Os casos normalmente se resolvem em até 3 semanas de tratamento. Além disso, é fundamental afastar o uso do agente causador. 

O próximo passo é identificar se você tem alergia a todos os esmaltes ou apenas àqueles de uma marca específica. Assim, fica mais fácil saber se vale a pena trocar o produto. Deise Zuqui diz que no mercado atual existem marcas livres dos principais agentes causadores de alergia, o tolueno e o formaldeído. Há também os hipoalergênicos que foram formulados para oferecer o menor risco de irritação possível. 

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