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Urologista Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes reforça os perigos da insuficiência renal crônica

Os rins possuem um papel importantíssimo no bom funcionamento do corpo, afirma o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, eles são responsáveis, basicamente, por filtrar o sangue e por produzir a urina, eliminando, por meio dela, toxinas. Além disso, atuam na produção de hormônios vitais como a hemoglobina, proteína responsável por fabricar células vermelhas no sangue, fazendo o transporte de oxigênio e eliminando gás carbônico.

A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando subitamente e de forma rápida ocorre a perda da função renal, ou pode ser crônica, conhecida pela sigla (IRC), quando os rins perdem suas funções de forma lenta e gradual. Sendo a segunda mais séria e muitas vezes irreversível. Estudos revelam que a IRC atinge 10% da população mundial e que a parcela de idosos são os casos mais recorrentes.

Até a doença se encontrar em estágio avançado, não é evidente os sintomas, pois, por vezes passam despercebidos, por isso enfatiza-se a importância de manter exames clínicos e consultas médicas sempre em dia, alerta o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes. Porém alguns sintomas merecem a devida atenção: cansaço e indisposição, falta de apetite, falta de ar, pele seca e irritada, mudanças no que tange o funcionamento do sistema urinário, como duração da micção, coloração, cheiro e aparência do xixi. Ademais, cãibras frequentes, formigamentos nos pés e nas mãos, náuseas e vômitos são alguns sintomas principais da doença.

As causas são parecidas com a insuficiência renal aguda, como, a falta de hidratação que levando a desidratação, consequentemente ao mau funcionamento dos rins, diminuindo, assim, a quantidade de sangue no rim, lembrando que os rins são responsáveis por filtrar o sangue; pedras nos rins podem ocasionar lesão nos rins, conjuntamente com o excesso de medicamentos e suplementos de caráter proteico; doença policística renal e síndrome hemolítico-urêmica, também a sepse, onde há a infecção generalizada em que bactérias atacam o rim entre outras partes do corpo, causando, assim, problemas no órgão.

O tratamento é baseado no estágio da doença, afirma o Dr.Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, mestre e doutor em urologia pela Universidade de São Paulo. Geralmente é feito por meio de remédios específicos indicados por médicos especialistas, porém, em casos mais avançados é necessário o transplante do órgão e hemodiálise, visto que o rim com suas funções comprometidas, não consegue realizar o processo de filtragem do sangue. É necessário estar com exames sempre em dia, reforça o médico, autor do livro Urologia Minimamente Invasiva, visto a importância que os rins possuem para o corpo humano.

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