Gabriel Galípolo, indicado para a presidência do Banco Central, passará o fim de semana em Brasília para iniciar conversas com senadores. Ele busca apoio para a sabatina no Senado, essencial para sua confirmação no cargo.
Galípolo, atualmente diretor de política monetária do Banco Central, planeja dialogar com todos os senadores, incluindo membros da oposição e da ala bolsonarista. Essa estratégia visa garantir um apoio amplo e consolidar sua posição antes da sabatina.
O anúncio de sua indicação ocorreu após uma reunião no Palácio do Planalto, envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda Fernando Haddad, e o próprio Galípolo. A reunião foi breve, mas decisiva para oficializar a indicação.
Após a confirmação, Galípolo celebrou discretamente em um jantar em Brasília, acompanhado por Laio Morais, chefe de gabinete de Haddad, e o marqueteiro Otávio Antunes. A comemoração foi um momento de alívio e preparação para os próximos passos.
O governo já está discutindo possíveis nomes para a relatoria da sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Essa comissão, presidida por Vanderlan Cardoso, terá um papel crucial na avaliação de Galípolo.
Vanderlan Cardoso afirmou que consultará o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para definir a data da sabatina. Essa etapa é fundamental para que Galípolo possa assumir oficialmente a presidência do Banco Central.
A indicação de Galípolo é vista como estratégica para o governo, que busca fortalecer sua política econômica. O apoio dos senadores será crucial para que ele possa implementar suas propostas e contribuir para a estabilidade econômica do país.
Com a aproximação da sabatina, Galípolo se mostra confiante em conquistar a maioria dos votos necessários. Sua experiência e diálogo aberto com os parlamentares são vistos como trunfos para garantir sua aprovação.
