Nos primeiros sete meses de 2024, o Distrito Federal (DF) apresentou um aumento significativo na criação de empregos formais, com a abertura de 30.662 novas vagas. Este número representa um crescimento de 18% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 25.936 novas oportunidades. Os dados são do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em julho, especificamente, foram criadas 2.981 vagas, resultado de 38.171 admissões contra 35.190 desligamentos. Este número de contratações é o maior para o mês desde a implementação do novo Caged em 2020. Com isso, o DF alcançou um total de 998.444 trabalhadores com carteira assinada.
O setor de serviços liderou as contratações, com 22.444 novas admissões, seguido pelo comércio, com 9.638, e pela construção, com 4.010. A indústria e a agropecuária também contribuíram, com 1.793 e 286 vagas, respectivamente. Este crescimento é parte do compromisso do governo local em promover empregos e oportunidades, conforme destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.
O perfil dos contratados em julho mostra que 55% são homens e 45% são mulheres. A faixa etária predominante é de 18 a 24 anos, representando 29% das contratações, mas também houve um número significativo de contratações de pessoas com mais de 40 anos, que somaram 23,5%. Em termos de escolaridade, 63% dos contratados possuem ensino médio completo.
Em nível nacional, o Brasil registrou 2.187.633 contratações e 1.999.612 desligamentos em julho, resultando em um saldo positivo de 188.021 novas vagas. O DF se destaca pelo salário médio de admissão, que é de R$ 2.260,58, o maior do Centro-Oeste e o segundo maior do país, atrás apenas de São Paulo.
Para continuar impulsionando o mercado de trabalho, o Governo do Distrito Federal investe em programas de qualificação profissional, como o Qualifica DF, que oferece cursos gratuitos em diversas áreas, e o RenovaDF, que combina formação profissional com a reforma de espaços públicos, oferecendo benefícios como salário mínimo, vale-transporte e seguro contra acidentes.
Após a conclusão dos cursos, os participantes são encaminhados para uma das 14 agências do trabalhador no DF, facilitando a inserção no mercado de trabalho. Esses esforços refletem a estratégia do governo de fortalecer a economia local e promover a inclusão social através do emprego formal.
