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O valor dos telhados verdes: descubra como a vegetação na cobertura pode diminuir a sua conta de energia

Segundo o executivo Paulo Twiaschor, telhados verdes figuram entre as soluções mais inteligentes para reduzir o consumo elétrico em residências e edifícios comerciais. Pois, ao adicionar um manto vivo sobre a laje, a construção ganha isolamento térmico natural, diminuindo o uso de ar-condicionado e, por consequência, o valor da fatura mensal. 

Além disso, a camada vegetal aumenta a vida útil da manta impermeabilizante, cria microclimas agradáveis e contribui para a sustentabilidade urbana. Interessado em saber como? Continue lendo para descobrir como essa tecnologia pode aliviar seu bolso e tornar seu imóvel mais confortável!

Por que telhados verdes se destacam na eficiência energética?

Os telhados verdes funcionam como um cobertor térmico. De acordo com o entendedor de engenharia Paulo Twiaschor, a vegetação, aliada ao substrato, absorve parte da radiação solar que normalmente elevaria a temperatura interna. Nas horas mais quentes do dia, esse efeito de sombreamento reduz em vários graus o calor que chega aos ambientes, rompendo o ciclo de refrigeração constante exigido por aparelhos elétricos.

Descubra com Paulo Twiaschor os benefícios dos telhados verdes para economizar energia e valorizar sua construção.
Descubra com Paulo Twiaschor os benefícios dos telhados verdes para economizar energia e valorizar sua construção.

Aliás, o ganho térmico é tão significativo que, em regiões tropicais, a economia pode ultrapassar 25% no gasto anual com climatização. Já que a inércia térmica proporcionada pelas camadas de solo e plantas mantém a edificação mais fresca de dia e ligeiramente mais quente à noite, equilibrando o conforto dos ocupantes.

Benefícios térmicos dos telhados verdes

O desempenho térmico dos telhados verdes é comprovado em medições de campo e modelagens computacionais. Estudos apontam quedas de até 5 °C na temperatura interna quando comparados a lajes expostas. Essa redução direta reflete em menor acionamento de ventiladores e sistemas de ar-condicionado, gerando cortes perceptíveis na conta de luz logo após a instalação. Isto posto, além do bloqueio da radiação, a evapotranspiração das plantas também dissipa calor latente, funcionando como um “ar-condicionado natural”.

Quais fatores dos telhados verdes influenciam a economia?

Conforme comenta Paulo Twiaschor, vários elementos definem o quanto os telhados verdes poupam energia: dimensão da área, espessura do substrato, escolha de espécies vegetais, cor das folhas e taxa de irrigação. Quando a área coberta ultrapassa 50% da projeção da laje, os resultados são mais expressivos, pois o ganho térmico deixa de ser pontual e passa a beneficiar todo o espaço interno.

Aliás, espécies de forração com folhas cerosas e alta capacidade de evaporação – como grama-amendoim e suculentas, melhoram a eficiência do sistema. Já os substratos leves, mas ricos em matéria orgânica, equilibram retenção de água e drenagem, prolongando o efeito de resfriamento mesmo em dias secos.

Principais etapas para implantar telhados verdes

Contudo, antes de adotar telhados verdes, é importante conhecer o processo básico e suas implicações financeiras. A seguir, você encontra um roteiro simplificado que mostra onde estão os custos e como eles se diluem ao longo do tempo.

  • Análise estrutural: verifica se a laje suporta a carga adicional (substrato, água, vegetação).
  • Impermeabilização reforçada: garante que não ocorram infiltrações no futuro.
  • Instalação de barreira-raiz: impede que rizomas danifiquem a manta impermeável.
  • Montagem do sistema de drenagem: evita acúmulo de água e alivia o peso.
  • Aplicação do substrato e plantio: define a espessura e as espécies mais adequadas.

O investimento inicial varia conforme área e complexidade, mas, como veremos adiante, o retorno financeiro chega em menos de oito anos para a maioria dos projetos residenciais e comerciais de médio porte.

Vale a pena investir em telhados verdes?

Sim. Estimativas apontam payback médio de cinco a sete anos apenas com a economia de energia, sem contar ganhos indiretos como valorização imobiliária e maior conforto acústico. Sem contar que, quando a conta engloba benefícios sociais, como mitigação de ilhas de calor, retenção de água pluvial e incremento de áreas verdes, o retorno social sobre o investimento é imediato, como destaca o conhecedor Paulo Twiaschor.

Além disso, programas municipais de incentivo, isenções e linhas de financiamento ambientais ajudam a reduzir o desembolso inicial. Assim, quem adota telhados verdes também pode se enquadrar em selos de construção sustentável, abrindo portas para custos menores de seguro predial e taxas condominiais diferenciadas, de acordo com o executivo Paulo Twiaschor.

Economia, conforto e sustentabilidade no mesmo projeto

Em conclusão, adotar telhados verdes é mais do que colocar plantas no teto: trata-se de uma estratégia de gestão de energia que alia tecnologia, estética e responsabilidade ambiental. Pois, ao oferecer isolamento térmico, prolongar a vida da cobertura e diminuir o uso de equipamentos elétricos, a solução gera alívio na fatura e bem-estar permanente aos ocupantes. Assim, investir em uma cobertura viva é, hoje, um passo concretamente verde rumo a um futuro de contas mais baixas e cidades mais frescas.

Autor: Schmidt Becker

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