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O Coronel Jorge Eduardo Naime, membro da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), foi convocado a depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Golpistas em Brasília, no dia 26 de março. A sessão foi realizada na sede do Senado Federal, onde o coronel foi questionado sobre suas atitudes durante os eventos de 8 de janeiro, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.
Jorge Eduardo Naime é um dos réus da ação penal que investiga as acusações de omissões de autoridades pelos atos golpistas. À época, ele era chefe do Departamento de Operações (DOP) da PMDF e estava de folga no dia dos ataques. O coronel foi questionado sobre suas responsabilidades e ações durante os eventos, bem como sobre as medidas que poderiam ter sido tomadas para prevenir ou minimizar os danos causados.
A CPI dos Atos Golpistas é uma investigação parlamentar que busca esclarecer as circunstâncias e responsáveis pelos atos de vandalismo e violência ocorridos em Brasília. A comissão tem como objetivo identificar as causas e consequências desses eventos, bem como propor medidas para prevenir futuras ocorrências semelhantes.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, havia negado um pedido de prisão preventiva contra Jorge Eduardo Naime em 5 de março. A decisão foi motivada pela falta de provas suficientes para justificar a medida cautelar. No entanto, o ministro advertiu que, caso o coronel descumprisse as medidas cautelares impostas, poderia voltar à prisão.
Durante sua depoimento, Jorge Eduardo Naime foi questionado sobre suas atitudes e responsabilidades durante os eventos de 8 de janeiro. O coronel afirmou que não estava presente no local dos ataques e que não tomou nenhuma medida para prevenir ou minimizar os danos causados. A CPI continuará a investigar as circunstâncias e responsáveis pelos atos golpistas, com o objetivo de esclarecer os fatos e propor medidas para prevenir futuras ocorrências semelhantes.
A sessão da CPI dos Atos Golpistas foi transmitida ao vivo pela TV Senado e pode ser assistida em vídeo na internet. A investigação continua a receber atenção da opinião pública, com muitas pessoas manifestando seu apoio à CPI e às suas intenções de esclarecer os fatos.
