A pergunta é interessante e muito difícil de responder, uma vez que gostos, experiências e preferências são muito subjetivos. Para Marco Antonio Carbonari, que é empresário e dono da vinícola Villa Santa Maria, localizada no município paulista de São Bento do Sapucaí, e atrai milhares de turistas todos os anos, diz que existem profissionais que dedicam uma vida para experimentar novos rótulos e analisar, a partir de alguns critérios, o que é um bom vinho.
Então, para um bom apreciador, alguns detalhes são essenciais para determinar o quão bom é o que está saboreando. Por outro lado, muitas pessoas que tomam vinhos aleatoriamente e não se consideram especialistas no assunto têm o hábito de achar qualquer rótulo bom. Então, mesmo que não condiga com a avaliação pessoal do consumidor, os parâmetros de classificação são:
- Visual: Marco Antonio Carbonari diz que essa primeira etapa avalia os aspectos visuais como a nitidez, brilho e tonalidade da bebida. Esses fatores dão uma ideia ao avaliador do estilo de vinho a ser degustado, como a idade do vinho por meio da coloração, se foi filtrado ou não, por exemplo;
- Olfativa: essa etapa avalia um dos ítens mais importante: o aroma. Ele precisa estar intenso e nítido, isto é, perceptível, sem a presença de defeitos como cheiro de ovo podre e vinagre, por exemplo.
- Gustativa: por fim e finalmente o paladar. Marco Antonio Carbonari diz que o aspecto mais importante é o equilíbrio entre todos os elementos. Ou seja, a acidez deve estar de acordo com o teor alcoólico e a intensidade de taninos do vinho. Além disso, o vinho precisa condizer com a sensação criada, então vinhos com aromas frutados e cítricos, na boca, devem manter o caráter frutado e apresentar boa acidez. Já um vinho tinto com aroma amadeirado deve mostrar a potência e a intensidade no paladar. Sem esquecer a drinkabilidade e a persistência do sabor.